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Archive for outubro \31\+00:00 2008

por Laelie Machado

Em pleno século XXI, é difícil imaginar que, entre os luxos da vida moderna, existam grupos de pessoas que há mais de duzentos anos optam por viver de forma simples e reservada, em nome de uma comunhão com Deus. Sem luz elétrica, televisão ou computadores, os Amish dividem seu cotidiano entre o trabalho – normalmente no campo – os cuidados com a família e as rígidas regras de um cristianismo bem radical nos costumes.

A história desse povo é bem interessante e começa em 1693, após a divisão de um grupo religioso. Fiéis às tradições, o grupo não possui templos (costume da época das perseguições), e as reuniões são feitas nas casas, todas equipadas para isso.

Lá não existem carros, somente carroças – como forma de manter a comunidade unida. O uso do chapéu para todos os homens e meninos, e do vestido comprido para meninas e mulheres é um sinal de uniformidade e simplicidade, e de afastamento dos “sentimentos mundanos”, como vaidades, inveja, desejos, etc.

Arraigados principalmente nos Estados Unidos e Canadá, os Amish já foram tema de filme. No ano de 1985, estrelado por Harrison Ford, o filme “A testemunha” contava a história de um policial que entra na comunidade para investigar um crime e sofre grandes dificuldades de adaptação. Apesar de extremamente elogiado pela crítica e vencedor de dois Oscars, o longa não agradou aos integrantes da comunidade que “se atreveram” a assistir, julgando-o liberal e não condizente com os reais costumes amish.

Fonte: Revista Eclésia e pessoas.hsw.uol.com.br/amish1.htm

*O fato de falarmos sobre esse grupo, não significa que as autoras concordem com os costumes por eles praticados.

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por Deborah Franco

Vestido romântico de rendas francesas com pérolas e cristais, smoking ou o melhor terno da nova coleção Armani, sem contar as horas gastas com caríssimos tratamentos de beleza, as lista de casamento nas maiores lojas com marcas refinadas de artigos de luxo e o salão de festas com capacidade para mil pessoas… Será que a mídia acha que um casamento é mesmo só isso?

Diferente do que é consumido como “o casamento ideal” na atual sociedade, a união entre duas pessoas na religião judaica significa muito mais do que uma troca de alianças ou uma festa badalada e repleta de convidados. Como explica o Rabino Jonathan Sacks, rabino chefe da Inglaterra, “o casamento judaico vai além de uma formalidade e um pedaço de papel. Os profetas interpretavam-no como a metáfora mais forte para o relacionamento entre D’us e nós, já que envolve comprometimento, um voto mútuo de franqueza, confiança e a promessa que de um não abandonará o outro em tempos difíceis. É deste pacto de lealdade e amor que novas vidas vêm ao mundo”.

A cerimônia do casamento judaico possui um significado muito profundo, já que os noivos se comprometem a começar uma nova vida juntos e recebem sobre si as obrigações e deveres da lei judaica, tornando-se maiores, mais generoso e carinhoso do que jamais poderiam ser sozinhos. Os dois transformam-se em apenas um, unha e carne: o marido se dedica inteiramente para a sua esposa e vice-versa.

Todo e qualquer casamento judaico acontece embaixo da hupá (um toldo, como uma tenda), símbolo do lar que dever ser construído e dividido pelo casal. A hupá é aberta de todos os lados e não há paredes, justamente para remeter a tenda de Abrão e Sara, que possuía várias portas para que pudessem receber todos os amigos e viajantes com hospitalidade. Em algumas cerimônias, a hupá é montada ao ar livre e sob o céu estrelado. Romântico?! Com certeza, mas não é esse o principal motivo… O objetivo deste costume é relembrar o que Deus disse a Abrão sobre seu povo ser multiplicado como as estrelas do céu. O famoso costume das sete voltas que a noiva dá ao redor do noivo também possui um significado próprio: já que o mundo foi criado em sete dias, com este gesto a noiva constrói simbolicamente, em torno do noivo, as paredes da nova casa do casal. O número sete também simboliza a totalidade e integridade que os noivos não poderiam atingir separadamente, como diz o ditado: dois é sempre melhor do que apenas um. (mais…)

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por Fernanda Thomaz

Vou contar um pouco sobre a minha experiência na fase de transição: igreja, cursinho e faculdade, e como isso mudou o meu relacionamento com Deus. Minha vida mudou completamente quando entrei no cursinho pré-vestibular (Cursinho da Poli). Pode parecer exagero, mas eu costumava dizer que minha vida podia ser dividida em: antes e depois do cursinho.

Fui criada na igreja, e não tinha dúvidas com relação a existência e a soberania de Deus, no entanto ao me deparar com uma estrutura social muito diferente daquela em que eu estava acostumada, entrei em choque, foi como tivessem tirado o meu chão! O contato com alunos e professores ateus e até mesmo meio revolucionários, como certo professor de história que conheci lá (quem fez poli vai lembrar do Marcus, que ironicamente era apelidado de Jesus), ao mesmo tempo em que me deixava extasiada pela ousadia com que falavam de coisas tão sagradas para mim, me deixava também depressiva e sem perspectiva de vida, já que o meu Deus parecia não existir.

Foi por meio do cursinho pré-vestibular que eu tive um primeiro contato intenso com o mundo secular, fora dos preceitos bíblicos. Nesse novo mundo não havia pecado! Era encantador e eu estava deslumbrada. Uma vez um colega ateu disse: “Que isso menina, pecado é uma coisa que colocaram na sua cabeça”. O choque entre a religião e o conhecimento foi tão grande que, por determinado tempo, deixei de acreditar na igreja como uma instituição confiável, depois no pastor e por fim em Deus. Eu cheguei a ser atéia. (mais…)

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por Tatiana Piva

O principal palestrante, Dr. Merold Westphal, é um dos membros da tríade de filósofos cristãos contemporâneos, que têm conquistado o respeito dos estudiosos pelo rigor e abrangência de seu pensamento. Juntamente com Alvin Plantinga e Nicholas Wolterstorf, ele tem contribuído para aquilo que tem sido chamada de “nova epistemologia reformada,” ou seja, uma abordagem moderna do pensamento cristão às questões básicas e fundamentais da filosofia. Vale a pena conferir!!

Data:
21/10/2008
Data Final:
23/10/2008
Horário Inicio:
15:00
Local:
Rua da Consolação, 930 – Prédio 19 – Consolação – São Paulo – SP
Público Alvo:
Docentes e discentes em Filosofia; Docentes e discentes em Teologia; interessados no tema.
Contato:
2114-8800
Mais informações no site http://www.mackenzie.com.br
   

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Acreditar em Deus basta?

por Danielle Ribeiro

Religião, segundo o dicionário, dentre muitas outras coisas, significa:

1 Serviço ou culto a Deus, ou a uma divindade qualquer, expresso por meio de ritos, preces e observância do que se considera mandamento divino. 2 Sentimento consciente de dependência ou submissão que liga a criatura humana ao Criador. 3 Culto externo ou interno prestado à divindade. 4 Crença ou doutrina religiosa; sistema dogmático e moral. 5 Veneração às coisas sagradas; crença, devoção, fé, piedade. 6 Prática dos preceitos divinos ou revelados. 7 Temor de Deus. 8 Tudo que é considerado obrigação moral ou dever sagrado e indeclinável. 9 Ordem ou congregação religiosa.

Ok. Há um bom tempo venho pensando se é realmente importante frequentar uma igreja, um templo, ou se acreditar em Deus e orar em nossa própria casa já basta.

Já me falaram que é importante ir até um local específico para conversar com Deus, onde todas as pessoas estão lá  pelo mesmo propósito e há calma, paz. Mas, será que acontece isso mesmo? Quantas pessoas vão à igreja só para falar que oram todos os domingos ou até mesmo para tirar aquele peso na consciência e não se sentir estranho por não acreditar ou querer seguir uma religião? Muitas, com certeza.

Será que só quem vai aos cultos recebe as bençãos que precisa? Não é preferível pedir/agradecer a Deus no seu próprio quarto do que ir à igreja, nem prestar atenção ao que está acontecendo ao redor e sair de lá do mesmo jeito que entrou?

Ter fé em Deus e no poder dEle é o mais importante… não é?!

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por Fernanda Thomaz

Vivemos em uma sociedade líquida, onde “tudo que é sólido desmancha no ar”. Não há mais certo nem errado, tudo depende do ponto de vista, tudo é relativo e passível de questionamento, não há mais uma verdade absoluta!

Essa incerteza sobre tudo e todos gera uma série de conseqüências em nossas vidas: a insegurança, solidão mortal, e o vazio espiritual. Os relacionamentos não são mais aprofundados, vivemos relacionamentos descartáveis com pessoas igualmente descartáveis e o individualismo toma conta de nossas vidas; o “eu” se sobrepõe ao “outro”, e o amor ao próximo fica cada vez mais escasso.

Os sites de relacionamento, ao invés de aproximar as pessoas, muitas vezes acabam por distanciá-las de um relacionamento mais profundo. Um vazio existencial passa a tomar conta de cada vez mais pessoas, não vivemos mais em uma sociedade teocrática, o homem assumiu a sua independência espiritual e se emancipou de todos os seus deuses, abandonou o templo espiritual e criou para si novas regras de comportamento; elegeu para si novos ídolos e passou a se submeter as ditaduras do consumo, da beleza, da magreza. Dessa forma, ele mudou de forma brutal o seu comportamento e, na busca de liberdade individual, se libertou de certas doutrinas, mas foi aprisionado por outras, encontrando assim a solidão.

 

O tempo de contemplação foi roubado pelo tempo do consumo e o homem não consegue mais ficar sozinho consigo mesmo. Ele precisa se anestesiar de alguma forma, ainda que seja por meio de drogas, sexo, violência ou até mesmo tirando sua própria vida. Por isso, somente na coletividade (ou na religião) é possível sermos livres de paixões e desejos que nos tiram a paz existencial. 

 

O vídeo a seguir fala sobre o valor e a importancia do homem viver em/frequentar uma comunidade, uma vez que a coletividade com alicerces fortes livra o indivíduo do vazio espiritual e afasta-o dos maus pensamentos.

 

 

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por Viviane Alves

Em ato público pela liberdade e tolerância de crença, o ministro Edson Santos, da pasta da Igualdade Racial, defende penas mais duras contra segregação religiosa.

Edson participou da Caminhada pela Liberdade Religiosa, realizada no Rio de Janeiro em 21 de Setembro e defendeu a criação de um dispositivo “claro”, que criminalize o preconceito contra religiões ou crenças. Segundo ele, os credos de matriz africana, como a umbanda e o candomblé, são as maiores vítimas de intolerância. “Talvez seja necessário um dispositivo legal que criminalize de forma muito clara essas atitudes, punindo seus responsáveis”, enfatizou Santos. Em seu entender, na maioria das situações os líderes não aparecem, mas seus seguidores são instrumentalizados e orientados a ofender e agredir os praticantes daqueles ritos.

A idéia é que a discriminação religiosa seja punida de acordo com a lei Caó, instrumento federal que determina pena de um a três anos de prisão para quem praticar o preconceito de raça, cor, etnia ou religião.

Atualmente, a maioria dos crimes de preconceito religioso no país são enquadrados no Artigo 208 do Código Penal, que estabelece detenção de um mês a um ano, ou multa – que pode ser aumentada em até um terço, no caso do emprego da violência -, para os casos de intolerância. Em junho passado, um episódio do tipo ganhou as manchetes, quando jovens ligados a uma igreja evangélica neopentecostal depredaram um centro espírita no Rio.

Edson Santos reconhece que casos assim não expressam um comportamento disseminado: “Tenho certeza de que a sociedade de vários matizes se coloca de forma contrária e dura contra a discriminação”, disse. A caminhada, que reuniu dez mil pessoas, segundo os organizadores, na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, tinha como objetivo mostrar que pessoas que têm visões diferentes sobre Deus podem conviver em harmonia. 

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Menor livro do mundo faz parte do acervo do Museu da Biblia

Menor livro do mundo faz parte do acervo do Museu da Bíblia

por Tatiana Piva

Você gosta de ir ao museu, apreciar obras de arte e observar monumentos que marcaram a história do seu país?! Então, que tal fazer uma pequena “viagem” até Barueri para conhecer o museu da Bíblia? Você pode ser cristão ou, simplesmente um curioso… Todos sabemos da importância deste livro, que é o mais lido no mundo e no Brasil. Saiba um pouco mais sobre a sua história e receba esse convite da turma do nosso blog!!

No princípio era apenas um sonho. Ao longo de mais de cinqüenta anos, entretanto, a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) reuniu um acervo magnífico e levou adiante o que já se mostrava ser uma vocação natural: colocar tudo à disposição da comunidade, promovendo educação e cultura por meio das Escrituras Sagradas. Uma parceria com a Prefeitura Municipal de Barueri, na Grande São Paulo, torna realidade o Museu da Bíblia, inaugurado no dia 9 de dezembro, sob a marca do pioneirismo.

“Estamos fazendo história”, afirma o prefeito de Barueri, Gil Arantes. Segundo ele, esta parceria marcará um momento importante de seu governo. “Há mais de três anos estamos trabalhando nessa idéia, que surgiu quando recebíamos, da Sociedade Bíblica, computadores para uma biblioteca municipal. Agora, torna-se realidade”, comemora o prefeito.

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A medida do perdão

por Tatiana Piva

Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.” (Mateus 7.2).

O que significa perdoar verdadeiramente?
Perdoar é não levar em conta o que foi feito consciente ou inconscientemente contra nós (Ef 4.32). Nem sempre conseguimos imediatamente esquecer o que aconteceu, ou apagar de nossa memória as palavras proferidas contra nós, mas, quando perdoamos verdadeiramente, o fato ocorrido não nos machuca mais. É como se fôssemos elevados acima da situação presente ou passada e estivéssemos contemplando de cima, podendo abençoar, de coração, os nossos devedores.

O perdão é ordem do Senhor (Cl 3.13) e liberta o coração. Libera o prisioneiro da nossa mente, que porventura nos deve algo… Perdoar nos faz ser parecidos com Deus (Lc 5.21). Perdoar nos traz a verdadeira paz. Paz com Deus, paz consigo mesmo e paz com o próximo.

Qual a abrangência do perdão?
O perdão deve ser total e incondicional, oferecido a qualquer pessoa que nos ofender ou ferir. Quando Pedro perguntou a Jesus se o perdão até sete vezes no mesmo dia estava dentro dos padrões ideais da santidade, o Senhor lhe respondeu que, não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete. Isto significava que devemos perdoar a mesma pessoa no mesmo dia, 490 vezes pela mesma falta.

Observe a parábola que Jesus contou a respeito do perdão (Mt 18.23-35). A dívida daquele homem era impagável. Nem se trabalhasse durante centenas de anos, economizando tudo o que ganhasse, ele não conseguiria pagá-la. Entretanto o rei lhe perdoou a dívida. Mas ele não se inteirou dessa realidade e foi cobrar do seu companheiro uma quantia irrisória, pensando em pagar a dívida que tinha. Colocou o devedor na prisão e isto chegou ao conhecimento do rei. E o credor, que não tivera compaixão, foi lançado na prisão por não ter reconhecido o perdão que lhe fora dado… Perdoar é mandamento do Senhor para todo servo dele (Lc 17.4). Perdão e amor incondicionais para todos, aleluia! (mais…)

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por Laelie Machado

Até o dia 26 de outubro estará em cartaz no Museu de Artes de São Paulo a exposição Tesouros da Terra Santa – do Rei Davi ao Cristianismo”, que reúne cerca de 150 achados arqueológicos contando 1000 anos de história, compreendidas do ano 1000 a.C até o século I da nossa era.

Vale a pena fazer uma visita ao Museu e conhecer mais um pedacinho da história do cristianismo.

Exposição: Tesouros da Terra Santa – do Rei David ao Cristianismo

Realização: MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand
Av. Paulista, 1578 – Cerqueira César – São Paulo.

Quer saber um pouco mais sobre a programação cultural da nossa cidade? Visite o blog tudopornada.wordpress.com e descubra quais são as atividades gratuitas que valem a pena ser visitadas em São Paulo.

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