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Archive for the ‘Aconteceu’ Category

Orissa

por Carolina Barankiewicz

orissa

Outro dia, a Laelie contou sobre um massacre contra cristãos, em Orissa, na Índia. Hoje, venho dar mais notícias sobre o caso:

Muitos cristãos já morreram e tiveram seus lares foram destruídos. Além disso, centenas de Bíblias foram destruídas ou danificadas durante esses conflitos. Por isso, cristãos indianos lançaram uma campanha com o intuito de recolher e distribuir outros livros sagrados. Estima-se que serão distribuídas cerca de mil exemplares, que estão no idioma oficial, o Oriya, o que facilitará a compreensão e a restituição da coragem e a manutenção da fé da população local.

Espero que, um dia, possa escrever que a paz reina em Orissa, nesse blog.

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Nati Harnik/AP

por Viviane Alves

Como não foi possível notificar o Criador, juiz decidiu encerrar processo.
Senador alega que Deus é onisciente e deve ser julgado por ‘crimes’.

A Justiça de Nebraska, nos Estados Unidos, decidiu arquivar nesta quarta-feira o processo que um senador movia contra Deus. O juiz Marlon Polk, da corte distrital do condado de Douglas, disse que como o senador Ernie Chambers não informou no processo o endereço do réu, a Justiça não teria como notificar Deus.

No processo, Chambers acusa Deus de gerar medo e de ser responsável por milhões de mortes e destruições pelo mundo. Segundo ele, Deus gerou “inundações, furacões horríveis e terríveis tornados”.

Chambers comentou que Deus fez ameaças terroristas contra ele e seus eleitores. Conforme o senador, ele abriu o processo em Douglas porque Deus está em todos as partes.

‘Como a corte não tem condições de notificar Deus, é preciso arquivar o processo’, afirmou o juiz Marlon Polk em sua decisão.

Apesar de significar inicialmente uma ‘derrota’, o senador encarou positivamente a decisão. ‘A corte reconheceu, desta forma, a existência de Deus’, afirmou. ‘Desta forma, uma das conseqüências de reconhecer Deus é admitir sua onisciência. E, se Deus sabe tudo, Deus foi automaticamente notificado deste processo’, completou.

Chambers tem agora 30 dias para decidir se vai ou não recorrer do arquivamento do processo.

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por Viviane Alves

Em ato público pela liberdade e tolerância de crença, o ministro Edson Santos, da pasta da Igualdade Racial, defende penas mais duras contra segregação religiosa.

Edson participou da Caminhada pela Liberdade Religiosa, realizada no Rio de Janeiro em 21 de Setembro e defendeu a criação de um dispositivo “claro”, que criminalize o preconceito contra religiões ou crenças. Segundo ele, os credos de matriz africana, como a umbanda e o candomblé, são as maiores vítimas de intolerância. “Talvez seja necessário um dispositivo legal que criminalize de forma muito clara essas atitudes, punindo seus responsáveis”, enfatizou Santos. Em seu entender, na maioria das situações os líderes não aparecem, mas seus seguidores são instrumentalizados e orientados a ofender e agredir os praticantes daqueles ritos.

A idéia é que a discriminação religiosa seja punida de acordo com a lei Caó, instrumento federal que determina pena de um a três anos de prisão para quem praticar o preconceito de raça, cor, etnia ou religião.

Atualmente, a maioria dos crimes de preconceito religioso no país são enquadrados no Artigo 208 do Código Penal, que estabelece detenção de um mês a um ano, ou multa – que pode ser aumentada em até um terço, no caso do emprego da violência -, para os casos de intolerância. Em junho passado, um episódio do tipo ganhou as manchetes, quando jovens ligados a uma igreja evangélica neopentecostal depredaram um centro espírita no Rio.

Edson Santos reconhece que casos assim não expressam um comportamento disseminado: “Tenho certeza de que a sociedade de vários matizes se coloca de forma contrária e dura contra a discriminação”, disse. A caminhada, que reuniu dez mil pessoas, segundo os organizadores, na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, tinha como objetivo mostrar que pessoas que têm visões diferentes sobre Deus podem conviver em harmonia. 

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