por Laelie Machado
Em pleno século XXI, é difícil imaginar que, entre os luxos da vida moderna, existam grupos de pessoas que há mais de duzentos anos optam por viver de forma simples e reservada, em nome de uma comunhão com Deus. Sem luz elétrica, televisão ou computadores, os Amish dividem seu cotidiano entre o trabalho – normalmente no campo – os cuidados com a família e as rígidas regras de um cristianismo bem radical nos costumes.
A história desse povo é bem interessante e começa em 1693, após a divisão de um grupo religioso. Fiéis às tradições, o grupo não possui templos (costume da época das perseguições), e as reuniões são feitas nas casas, todas equipadas para isso.
Lá não existem carros, somente carroças – como forma de manter a comunidade unida. O uso do chapéu para todos os homens e meninos, e do vestido comprido para meninas e mulheres é um sinal de uniformidade e simplicidade, e de afastamento dos “sentimentos mundanos”, como vaidades, inveja, desejos, etc.
Arraigados principalmente nos Estados Unidos e Canadá, os Amish já foram tema de filme. No ano de 1985, estrelado por Harrison Ford, o filme “A testemunha” contava a história de um policial que entra na comunidade para investigar um crime e sofre grandes dificuldades de adaptação. Apesar de extremamente elogiado pela crítica e vencedor de dois Oscars, o longa não agradou aos integrantes da comunidade que “se atreveram” a assistir, julgando-o liberal e não condizente com os reais costumes amish.
Fonte: Revista Eclésia e pessoas.hsw.uol.com.br/amish1.htm
*O fato de falarmos sobre esse grupo, não significa que as autoras concordem com os costumes por eles praticados.